Eu adoro fotografar no Porto. A cidade é incrível, a luz é incrível e, ali perto há lugares incríveis.
E foi no Porto ou Vila Nova de Gaia (porque o Porto é lá do outro lado da ponte) que decidimos fazer a sessão pré casamento da Diana e do André. Pré casamento mesmooooo, porque fotografamos um dia antes do casamento!!!
– Escolham um lugar para fazer as fotografias. Mas escolham um lugar com história.
Eu já fiz um post sobre o casamento da Amanda e do André, mas o ensaio que fizemos (dois dias antes do casamento) ficou tão “giro” que eu decidi fazer um post só dele!
A ideia era estar com o casal antes do dia do casamento já que nosso único contato tinha sido por email. Primeiro íamos nos encontrar apenas para um café, até que:
– O que acham de fazermos uma sessão de fotos quando vocês chegarem em Lisboa? Já que escolheram esse país lindo para casar, nada melhor que umas fotos descontraídas pela cidade… topam???
– Claro que sim, vamos adorar Graci!!!
Aqui também fazemos sessões de fotos inversas. E ninguém melhor que esse casal para contar isso.
Já foram 4 sessões de fotos (sem contar com essa), mas nenhuma sozinhos. Duas sessões de gestante e duas sessões de recém nascidos… tudo isso em menos de 2 anos!
Como não fui eu que fotografei o casamento (só porque eles não me conheciam, não é Amanda?!) a idéia foi, aproveitando a viagem à Lisboa, fazer uma Love Session.
Emoção. É a palavra para definir esse casamento.
A noiva disse que ia ser simples.
– Graci, faz pouco tempo que mudei para a Alemanha e não vou ter tempo de organizar nada.
– Será lindo, com certeza. O menos é mais.
Mas de simples nada. Foi pura emoção. Do começo ao fim.
Eu adoro puzzles.
Desde pequena.
Comecei com um pequeno, acho que tinha umas 100 peças e, com o passar do tempo, o grau de dificuldade foi aumentando, assim como o número de peças.
Uma das grandes incentivadoras deste meu “hobby” foi a minha avó. Lembro-me dela sempre dizer o quão importante era concluir o puzzle. Sem falhas.
“Graci, não podem faltar peças. Tens que concentrar-te, ter cuidado para não perder nenhuma, porque se isso acontecer, perdes todo o trabalho.”
Muitas vezes eu queria desistir. Estava cansada. Enjoava o desenho. Demorava horas para encontrar “a” peça que encaixasse. Mas a minha avó insistia: “o que começas, tens que terminar”.
“Você pode estar cansada, zangada ou decepcionada, agora. Mas lembre-se sempre do prazer que terá ao ver o quadro terminado. Olhará para o seu ‘trabalho’ e se sentirá orgulhosa de ter insistido, de se ter sacrificado. Não importa o tamanho, nem a importância, nem a beleza. Se começou, tem que terminar.”
E eu terminava. Terminava sempre.
Eu adoro os chamados “Destination Wedding”. Eu casei assim, e casaria de novo… se me pedissem novamente em casamento, claro! ♪♫♬
Gosto, muito, muito, muito.
E o que realmente significa um “Destination Wedding”?
É quando os noivos escolhem um país ou uma cidade diferente da sua para realizar a cerimonia do casamento. Normalmente são cidades históricas ou praianas para criar um cenário bonito, uma cidade que tenha a ver com a história deles, um lugar onde os noivos tem alguma ligação (caso de descendência) ou, simplesmente, porque o acham tão especial que escolhem esse lugar para um dos dias mais importantes da vida deles.
O melhor dessa ideia é que colocam família e os amigos na “estrada”, e a festa começa a ser celebrada antes mesmo do dia do casamento! Ao invés de apenas um dia, eles vão vivenciar um fim de semana de festa, ou mais dias, dependendo da distância, junto aos noivos. Só pessoas mais próximas, e as mais importantes.
Não sei vocês, mas eu adoro fotografias.
Tenho em todas as cores e tamanhos, em álbuns e digitais, nas redes sociais e na vida real, com a minha avó, com as minhas sobrinhas e com todos aqueles que preenchem a minha vida e o meu coração. Tenho milhões de fotos com o meu amor, que preenchem (literalmente) o frigorífico (vulgo geladeira) de casa. São todas selfies, que fazemos questão de fazer em cada lugar que visitamos. Mas faltava-nos uma sessão de casal feita com uma câmera profissional, que não fosse a minha. Bom, faltava-me a mim. 🙂 Queria, desde há muito tempo, umas fotos de “verdade” distribuídas pelas paredes de casa, mas sabia que ia ser muito difícil conseguir algo assim dele, eu até diria… impossível!
